MIEC - Museu Internacional de Escultura Contemporânea de Santo Tirso
Frequentemente, presa a rotinas diárias, a repetição é um tema central na vida.
"R!™0" sugere uma desconstrução ou suspensão dessa repetição, convidando os observadores a considerar como as próprias vidas estão imersas em padrões repetitivos.
A repetição, que é uma característica marcante da vida moderna, apresenta-se como uma reflexão sobre as rotinas que dominam nossas vidas e mantem-nos muitas vezes alheios às questões críticas do nosso tempo como se fosse uma sinfonia monótona que marca um tempo e embala a atualidade. Aqui, o tempo não é apenas uma métrica linear, mas sim um conceito multifacetado, repleto de tensões, ciclos e mudanças inesperadas.
"R!™0" destila essa repetição e apresenta-se como um manifesto artístico. A repetição é subvertida, despojada de seu caráter material e transformada num objeto de contemplação, provocando uma análise crítica das rotinas que definem as nossas existências.
"R!™0" também alude à urgência da crise ecológica. O "0" pode revelar a necessidade de uma mudança radical, um ponto de inflexão crítico, uma encruzilhada em que a humanidade se encontra, ecoa como um tom grave, uma nota que deve ser ouvida e compreendida. "!™" pode apontar para a atenção necessária da intriga e, ao mesmo tempo, como se fosse um sinal de advertência, uma chamada para a ação iminente, funciona como um acorde dissonante e aponta para a rutura das normas, desafiando a tradicional linearidade do tempo.
Se não atracarmos as questões ecológicas prementes, a escolha intrigante que transcende a mera rotina do cotidiano que se insere no âmbito da complexidade do pensamento humano ou as próprias estruturas que governam nossa existência, a incerteza pode destacar o quão obscuro e imprevisível o futuro pode ser.
A exposição mergulha profundamente no reino do tempo cadenciado, oferecendo uma exploração artística enraizada na perceção do tempo como uma dança incessante e repetitiva. Cada peça desta exposição revelar-se como uma “nota sonora” de uma partitura visual que ecoa os ritmos subjacentes das nossas vidas.
"R!™0" enfatiza, portanto, a questão do tempo e da atualidade. Sublinho reverberando que o tempo não é apenas uma métrica linear, mas sim um conceito multifacetado, repleto de tensões, ciclos e de súbitas transmutações.
1. "R" (R): A letra "R" pode patentear "redefinição". Neste contexto, introduz a ideia de que a arte atual está constantemente a redefinir os limites da expressão e da criatividade.
2. "!" (ponto de exclamação): O ponto de exclamação adiciona princípios de surpresa e entusiasmo às expressões. Aqui, como “i” invertido, fixa uma pausa dramática no fluxo incessante do tempo.
3. "™" (marca registada): O símbolo de marca registada pode ser interpretado como um comentário sobre a autenticidade do ato. Mas pode aventar que as obras têm uma singularidade que merece reconhecimento e proteção. Pode explorar questões de autenticidade e originalidade num mundo saturado de informações e reproduções.
4. "0" (zero): O número "0" pode simbolizar o vazio, o ponto de partida ou o ciclo contínuo, um dígito que pode ser interpretado como uma interrupção abrupta, um alerta para a iminência de uma encruzilhada crítica. Se o acostarmos à convenção de que a arte é uma tela em branco pronta para ser preenchida com novas ideias e interpretações, distinguimos a analogia que tem pela opção do valor que não se separa, nem se omite, da escolha para a adequação do ciclo da simplicidade, do recobro e do retorno às origens da experimentação produtiva.
Pedro Tudela 2023
Frequently, stuck with daily routines, repetition is a central theme in life.
"R!™0" suggests a deconstruction or suspension of this repetition, inviting the observers to consider how their one lives are immersed in repetitive patterns.
Repetition, which is a striking characteristic of modern life, presents itself as a reflection on the routines that take over our lives, often keeping us oblivious to the critical questions of our time, as if it were a monotonous symphony that marks a time and lulls the present. Here, time is not just a linear metric, but a multifaceted concept, full of tensions, cycles, and unexpected changes.
"R!™0" distills that repetition and presents itself as an artistic manifesto. Repetition is subverted, stripped of its material character and transformed into an object of contemplation, inducing a critical analysis of the routines that define our existence.
"R!™0" also alludes to the urgency of the ecological crisis. “0” may reveal the need for radical change, a critical inflection point, a crossroads at which humankind finds itself, it echoes like a low tone, a note that should be heard and understood. "!™" may point to the necessary attention of intrigue and, at the same time, as if it were a warning signal, a call for imminent action, it works as a dissonant chord and points to a rupture of norms, defying the traditional linearity of time.
If we do not tackle the pressing ecological issues, the intriguing choice that transcends the mere daily routine that falls within the scope of the complexity of human thought, or the very structures that govern our existence, uncertainty can highlight how dark and unpredictable the future can be.
The exhibition delves deeply into the realm of rhythmical time, offering an artistic exploration rooted in the perception of time as an incessant and repetitive dance. Each piece in this exhibition reveals itself as a “sound note” in a visual score, which echoes the underlying rhythms of our lives.
"R!™0" therefore emphasizes the issue of time and present. I reverberantly stress that time is not just a linear metric, but also a multifaceted concept, full of tensions, cycles, and sudden transmutations.
1. "R" (R): The letter “R” can represent “redefinition”. In this context, it introduces the idea that the current art is constantly redefining the limits of expression and creativity.
2. "!" (exclamation point): The exclamation point adds principles of surprise and excitement to the expressions. Here, as an inverted “i”, it sets a dramatic pause in the incessant flow of time.
3."™"(trademark): The trademark symbol can be interpreted as a comm enton the authenticity of the act. But it may suggest that the pieces have a uniqueness that deserves recognition and protection. It can explore questions of authenticity and originality in a world saturated with information and reproductions.
4. "0" (zero): The number “0” can symbolize the void, the starting point or the continuous cycle, a digit that can be interpreted as an abrupt interruption, an alert to the imminence of a critical crossroads. If we attach it to the convention that art is a blank canvas ready to be filled with new ideas and interpretations, we distinguish its analogy by the option of value that is not separated, nor omitted, from the choice for the adequacy of the cycle of simplicity, recovery and return to the origins of productive experimentation.
Pedro Tudela 2023
